Como todo produto manufaturado, o pneu também tem vida
útil. Não é somente o desgaste da borracha que deve observado, como
pensa maior parte dos motoristas. Principalmente em veículos que rodam
pouco, é preciso prestar a atenção na data de fabricação da peça.
O prazo de validade máximo de um pneu é cinco anos após
sua fabricação. Após esse período, ele começa a se deteriorar devido ao
tempo e aos agentes climáticos como pressão, temperatura e umidade. José
Carlos Quadrelli, gerente geral de Engenharia de Vendas da Bridgestone
do Brasil, explica que os pneus podem aparentar estar em bom estado e
com pouco desgaste, mas sua estrutura pode estar comprometida. “É o caso
do estepes que nunca foram usados. Embora nunca tenham rodado na
estrada, foram submetidos à ação do tempo e da temperatura, que podem
alterar suas características originais”, observa.
Na área de identificação do pneu, encontra-se um número
de série composto de 11 dígitos em seguida à palavra “DOT” (que
identifica o “Department of Transportation” dos EUA e que instituiu este
tipo de marcação). Os quatro últimos dígitos deste número identificam a
data de fabricação do pneu (dois dígitos para a semana e dois para o
ano). Por exemplo: 1311 significa que foi produzido na 13ª semana de
2011. Se constar 3806 indica que foi feito na 38ª semana de 2006. A
partir daí é só somar mais cinco anos que você saberá o prazo de
validade.
Desgaste
Cinco anos é, claro, o prazo máximo de duração. A
legislação brasileira determina que os pneus devem ser trocados quando o
sulco (o friso) tiver no máximo 1,6 milímetros de profundidade. Além
disso, o motorista deve fazer a revisão a cada 10 mil quilômetros para
verificar se não há torturas ou rachaduras na borracha. Fazer o rodízio
entre os dianteiros e traseiros e manter a calibragem recomendada pelo
fabricante ajudam na conservação dos pneus.
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